A paz é a construção social mais desejada
Para os filhos da Terra: justiça e oportunidade
Que as diferenças se coadunem numa unidade
E com ética prossigamos nossa jornada
A beleza cativa a alma, encanta o coração:
O pensamento, a natureza, a arte, o amor...
Vencer na vida ou enfrentá-la como for...
O silêncio impávido, a mais sentida oração...
A bondade presta vital socorro ao semelhante
Intimorata, ergue-se para defender o oprimido
Só descansa quando o mal já definhou esquecido
E o infortúnio fica um pouco mais distante
O sonho da experiência pessoal é a sabedoria
A boa vida, a saúde, o discernimento, a temperança...
Ir envelhecendo com a fé e a alegria de uma criança...
Alçados à outra esfera, fruir plenamente o dia
quinta-feira, 25 de junho de 2015
sábado, 20 de junho de 2015
SENSAÇÕES, por Tádzio Nanan
Revolto mar de sensações: o retrato da vida!
Volúveis sensações, que irrompem e desaparecem;
Que nos confundem, atordoam, enlouquecem;
E trazem à tona toda sorte de dor esquecida!
Sob o jugo das sensações vive o humano!
É, a cada dia, por novas impressões provocado;
É, por uma vasta gama de emoções, assaltado;
E mal diferencia a realidade do engano!
Governado por sensações conflitantes,
Debato-me como peixe fora d´água e fico sozinho;
Afasto-me do antigo e promissor caminho;
Não sou nem sombra do que era antes!
Sensações enchendo, transbordando a inteligência...
A cada instante, vejo tudo sob um diferente prisma!
A cada instante, uma nova revolução, um novo cisma!
A cada instante, um brinde oferecido à incoerência...
Sensações enchendo, transbordando o coração...
É tão urgente e tão difícil traduzir o que se sente!
É tanto amor e tanto ódio atravessando a gente!
Almas cativas da sentimental confusão...
quinta-feira, 11 de junho de 2015
SUCCUBUS, por Tádzio Nanan
Esta mulher quem é que me assedia em visões?
Ela existe, é real, ou delírio da minha mente?
Será minha amada imortal ou maligno ente
Que através dos tempos sorve a força vital dos varões?
É imagem fixa aonde quer que pouse os olhares.
Sinto sua corporeidade se materializando no ar.
É também as sombras que se infiltram em meu lar.
Demônio implacável, sempre em meus calcanhares!
Irresistível, resplandece no horizonte do meu desejo.
Vem faminta, determinada a alcançar seu objetivo:
Roubar-me o entusiasmo, o elã que me faz vivo;
Despedaçar meu coração, cravar-me seu fatal beijo!
Alta madrugada, sai da treva, e me devora, consome.
Vou a pique, num misto de prazer e agonia, êxtase e estupor...
A vampira envolve sua presa com a armadilha do amor,
Depois se lambuza de sangue pois infernal é sua fome!
Ela existe, é real, ou delírio da minha mente?
Será minha amada imortal ou maligno ente
Que através dos tempos sorve a força vital dos varões?
É imagem fixa aonde quer que pouse os olhares.
Sinto sua corporeidade se materializando no ar.
É também as sombras que se infiltram em meu lar.
Demônio implacável, sempre em meus calcanhares!
Irresistível, resplandece no horizonte do meu desejo.
Vem faminta, determinada a alcançar seu objetivo:
Roubar-me o entusiasmo, o elã que me faz vivo;
Despedaçar meu coração, cravar-me seu fatal beijo!
Alta madrugada, sai da treva, e me devora, consome.
Vou a pique, num misto de prazer e agonia, êxtase e estupor...
A vampira envolve sua presa com a armadilha do amor,
Depois se lambuza de sangue pois infernal é sua fome!
sexta-feira, 5 de junho de 2015
EXTREMOS, por Tádzio Nanan
Oscilo entre o desespero e a esperança
Pelo amor e pela morte ferozmente disputado
Não tenho par definido nesta dança
Nem script que prediga o resultado...
Oscilo entre a atitude e a resignação
Em um exasperador movimento pendular
Atado ao seio desta contradição
Que não me faz ir nem me faz ficar...
Oscilo entre o sonho e a realidade
Oscilo entre a sensatez e a paixão
Oscilo entre a presença e a saudade
Oscilo entre o olvido e a ambição...
Oscilo entre o desejo e a sabedoria
Mas amiúde os momentos confundo
E acabo ficando sem paz ou alegria
Sem gozo ou entendimento profundo...
Oscilo entre a ideologia e o niilismo
Metade do tempo, creio; noutra metade, duvido
Esta fissura é meu particular cataclismo
Que me alucina, mas que não afasto ou divido...
Oscilo entre Deus e o acaso
Oscilo entre a humanidade e a solitude
Oscilo entre o profundo e o raso
Oscilo entre a arte e o ataúde...
Oscilo entre a treva e a luz
No espelho, vejo eu e meu oposto
Vejo aquele que morreu na cruz
E a sombra do mal em meu rosto...
Pelo amor e pela morte ferozmente disputado
Não tenho par definido nesta dança
Nem script que prediga o resultado...
Oscilo entre a atitude e a resignação
Em um exasperador movimento pendular
Atado ao seio desta contradição
Que não me faz ir nem me faz ficar...
Oscilo entre o sonho e a realidade
Oscilo entre a sensatez e a paixão
Oscilo entre a presença e a saudade
Oscilo entre o olvido e a ambição...
Oscilo entre o desejo e a sabedoria
Mas amiúde os momentos confundo
E acabo ficando sem paz ou alegria
Sem gozo ou entendimento profundo...
Oscilo entre a ideologia e o niilismo
Metade do tempo, creio; noutra metade, duvido
Esta fissura é meu particular cataclismo
Que me alucina, mas que não afasto ou divido...
Oscilo entre Deus e o acaso
Oscilo entre a humanidade e a solitude
Oscilo entre o profundo e o raso
Oscilo entre a arte e o ataúde...
Oscilo entre a treva e a luz
No espelho, vejo eu e meu oposto
Vejo aquele que morreu na cruz
E a sombra do mal em meu rosto...
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