segunda-feira, 10 de julho de 2017

REFLEXÃO DO DIA, por Tádzio Nanan

O paradigma “produtivista” das economias mercantis contamina tudo e leva-nos a deduzir, falsamente, que o sentido da vida é seguir sempre fazendo/obtendo mais e mais coisas, de preferência em cada vez menos tempo! Acumular, acumular, acumular, exatamente como fazem os detentores do capital: acumular pessoas (nas redes sociais, p.ex.), bens, experiências, informações (para quê?).
Entretanto, um entendimento mais sábio e mais saudável do que seja viver (vida humana definitivamente não é igual à economia!) sugere exatamente o contrário: que estejamos cada vez mais profundamente ligados às coisas e pessoas que realmente nos importam e que verdadeiramente desejamos para nossas vidas, fruindo cada instante na plenitude, de forma serena e compartilhada.
No fim, a diferença entre os dois caminhos é a diferença entre o falso e o verdadeiro, o superficial e o profundo, o acessório e o essencial, o inútil e o útil, o livremente determinado e o compulsivo, a consciência e a alienação!

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