Aferramo-nos às
nossas ideias não porque estejamos 100% convictos delas, mas porque
elas nos emprestam rosto, nome e sobrenome, discurso, enfim, porque
elas nos emprestam vida!
Eu vejo um
grupo ideologicamente coeso, e logo torno-me “do contra”, faço o
papel do “advogado do diabo”, para assegurar que a unanimidade
não se estabeleça, e que a antítese esteja sempre pairando no ar,
lançando seus raios. Esta é a missão a que me impus, e a considero
civilizadora.
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