Nossas
mutações genéticas apontam para o futuro.
Nossas
sinapses seguem o padrão estelar.
Temos um sol
resplandecendo no peito.
À noite, em
silêncio, evoluímos.
Agimos a
favor do nascituro.
Nosso coração
acolhe mais gente.
Nossa consciência
coaduna-se à consciência coletiva.
Não necessitamos
de Deus, nem de dinheiro.
Nossos sonhos
são simples, embora extraordinários.
De nossos
passos brotam primaveras.
De nossas ações
surgem mundos alternativos.
Nossas vozes
ecoam cantos telúricos.
Moramos na
ideia mais bela.
Nosso amor é
dirigido a todas as coisas.
Reconhecemos
a alteridade como um igual.
A porta pela
qual eles entram, nós saímos.
Não queremos
acumular coisas, queremos transitar pelos espaços.
Não temos um
nome, uma identidade, nós somos maiores, nós somos mais.
No trivial
vemos o precioso, no instante sentimos a eternidade, num gesto encontramos o
infinito.
O
secularmente instituído não nos representa mais.
Viemos de
onde eles desconhecem, estamos indo aonde eles temem.
Estamos em
cada um deles como potência.
Somos os
filhos do Espírito do Tempo, e os pais das revoluções de amanhã.
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