Secreto ideal do esfíngico criador
Do espaço-tempo, o ambíguo autor
Da vida e da morte, da entropia e do desejo...
Antes, quando o homem não sonhava,
Quando a ideia da ideia tremeluzia
E a obra do braço humano inexistia,
Déspota incontrastável, Ele reinava...
Antes, quando o verbo estava latente,
Quando o pensamento jazia ausente,
Ele, o absoluto motivo do universo,
Toda a explicação: verso, anverso.
Agora, o homem inverte tudo,
E Deus, taciturno, fica mudo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário