No vácuo de sua
existência,
Descobriu-se
sozinho, desamparado.
A onisciência,
quem lhe houvera dado,
A ubiquidade, a
onipotência?
E quedou-se
meditabundo,
Sem decifrar o
íntimo mistério.
Quis renunciar a
seu poder, a seu império,
E chorou a dor
de um moribundo.
Quis morrer,
quis suicidar-se.
Quis que tal
noite terminasse.
Matou-se, mas
renasceu na solitude...
Quis ficar
louco, mas lúcido.
Quis seu negror
translúcido.
E maldisse a
própria infinitude!
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