Precisamos ter
a coragem de pensar que, talvez, tenhamos seguido o caminho errado em busca do
desenvolvimento humano e do progresso. Será que esta civilização que estamos
construindo é a melhor civilização possível? Precisamos ouvir as vozes
dissonantes, que destoam do “coro dos contentes”, ouvir os dissidentes desta ordem,
para, fazendo a autocrítica, realizar as correções de rumo necessárias, já que
inúmeras e insofismáveis são as contradições que permeiam nossa realidade
cotidiana: contradições econômico-financeiras, ecológicas, filosóficas, psicológicas,
ético-morais. Urge a reflexão para entendermos se, enquanto civilização humana,
escolhemos sempre o melhor caminho, ou se, tal como um indivíduo equivoca-se em
suas escolhas, a própria civilização pode estar equivocando-se nas suas.
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