É um jogo de
soma zero: declaro os crentes loucos, por acreditarem no absurdo de Deus;
enquanto os crentes me devolvem o adjetivo por recusar este remédio milagroso
que é a crença Nele!
A arte
estertorando, moribunda... Ridículas e enfadonhas variações dos mesmos velhos
temas. Todo artista é hoje uma fraude, ou um mercenário, ou ambos! O mundo da
arte parece-me elegante armação para surrupiar o suado dinheirinho de um
iludido público!
Tenho como
regra de vida ser o mais discreto e silencioso possível (silêncio este
entrecortado pela prática da bateria...); não disputo espaço nem poder, nem
mesmo o amor de ninguém; e toda a vontade de potência sublimada, toda a
necessidade animal de contínua afirmação do ser, adormecida no dia a dia,
transfiro para as coisas que produzo, para que sejam de boa qualidade, e eu
supere os limites da mediocridade!
A solidão
não é necessariamente má; aproveite-a para fortalecer a tríade
corpo-mente-espírito.
A
convivência social não é necessariamente boa; saiba discernir quem são os
outros, o que eles pensam e fazem e quais as implicações disso em sua vida.
Todo infeliz
é um egoísta! Fica remoendo a própria desgraça, ensimesmado em sua dor, ao
invés de se abrir e se entregar para o mundo!
Levo muito a
sério esse negócio de rir. Rindo (ou fazendo rir) a gente pode abalar até as
pesadas estruturas do Poder. Mas, aviso: rir demais é alienação. “E rir de tudo
é desespero”!
A maior contradição
entre o homem e os tempos modernos é que a vida acelerou-se incrivelmente, mas
o tempo da sabedoria continua o mesmo: uma calma e aprofundada reflexão sobre
as coisas. Portanto, há um distanciamento cada vez maior entre a vida que se
leva e a bagagem intelectual e emocional que deveríamos ter para levar a vida!
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