domingo, 29 de dezembro de 2013

PENSAMENTOS DA SEMANA, por Tádzio Nanan

É um jogo de soma zero: declaro os crentes loucos, por acreditarem no absurdo de Deus; enquanto os crentes me devolvem o adjetivo por recusar este remédio milagroso que é a crença Nele!

A arte estertorando, moribunda... Ridículas e enfadonhas variações dos mesmos velhos temas. Todo artista é hoje uma fraude, ou um mercenário, ou ambos! O mundo da arte parece-me elegante armação para surrupiar o suado dinheirinho de um iludido público!

Tenho como regra de vida ser o mais discreto e silencioso possível (silêncio este entrecortado pela prática da bateria...); não disputo espaço nem poder, nem mesmo o amor de ninguém; e toda a vontade de potência sublimada, toda a necessidade animal de contínua afirmação do ser, adormecida no dia a dia, transfiro para as coisas que produzo, para que sejam de boa qualidade, e eu supere os limites da mediocridade!

A solidão não é necessariamente má; aproveite-a para fortalecer a tríade corpo-mente-espírito.
A convivência social não é necessariamente boa; saiba discernir quem são os outros, o que eles pensam e fazem e quais as implicações disso em sua vida.

Todo infeliz é um egoísta! Fica remoendo a própria desgraça, ensimesmado em sua dor, ao invés de se abrir e se entregar para o mundo!

Levo muito a sério esse negócio de rir. Rindo (ou fazendo rir) a gente pode abalar até as pesadas estruturas do Poder. Mas, aviso: rir demais é alienação. “E rir de tudo é desespero”!


A maior contradição entre o homem e os tempos modernos é que a vida acelerou-se incrivelmente, mas o tempo da sabedoria continua o mesmo: uma calma e aprofundada reflexão sobre as coisas. Portanto, há um distanciamento cada vez maior entre a vida que se leva e a bagagem intelectual e emocional que deveríamos ter para levar a vida!

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