Açoitam-lhes
férreos olhares acusativos
Que
desprezo e ódio encerram, próprios do medo
Dos
que contemplam a diferença e, em segredo,
Reconhecem-se
(então, laceram-nos medos furtivos...)
Marcam-lhes
na face limpa o estigma do horror
E da
desonra! Ceifam-lhes a vida, os oprimem
E
quanto mais os castigam mais os redimem
Perante
Nosso Senhor, que é perdão e amor
Observa-os:
são singelos, são como crianças
Cheios
da delicadeza das almas ultrajadas
Presas
no ergástulo das solidões cansadas
Deixa-os!
Não tem sentido o mal que lhes lanças
Em
hipócritas discursos de pregador nauseabundo
Ora,
Deus não fez para toda gente o mundo?!
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