O
homem, este nada, prenhe de tudo!
O
futuro virá de nós e nos legará o passado.
E
o sentido de nossa existência estará decifrado.
Sempre
estivemos de passagem, na cósmica viagem.
Somos
germe, semente para glórias ulteriores à gente.
A
pedra, o fundamento para o definitivo entendimento.
Somos
a estrada; o destino é algo inaudito.
O
universo não quer mais ouvir
Nosso
incômodo grito.
Somos
o meio; o fim é algo inominado.
Tudo
urge ser reinventado.
Ponte
para o desconhecido,
Para
aquilo que, sorrateiramente,
Vem
senso urdido.
Ponto
de inflexão, umbral da infinitude,
De
um paradigma que não caduca
Nem
se ilude.
Ponto
de virada, umbral da infinidade,
Quando
as coisas não terão mais idade.
Consciência
grávida de outras formas de consciência.
(Antes,
nós éramos a urgência...).
Coisa
inefável, ver o destino na iminência de ocorrer, maior e mais bonito:
Somos ventre para o infinito!
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