O homem é uma esperançosa ideia:
As coisas têm propósito, têm sentido!
Não pode ser em vão nossa epopeia,
Tudo o que foi, tudo o que tem sido!
Tantas coisas extraordinárias nós vimos...
Tanta luz e esplendor, tamanho encantamento...
Choramos as desventuras; a alegria, rimos...
Para, no fim, tudo ser levado embora pelo vento?!
Sim! Somos breve fulgir, apenas lampejo...
Doído sonho, não é maior que isso a vida...
Quimérico, apesar de ardente, o desejo
De ver a face de deus na nossa refletida!
A condição humana é de fugacidade.
Nossa tradução é a inconstante vaga.
O verbo se enamora da imortalidade
Mas, na gente a luz vacila... E apaga!
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