O mesmo
berço, o mesmo idílico passado...
Agora, o
fogo cruzado; ódios ingentes, viscerais
Tão
atormentados, sem Deus, sem luz, sem paz
O presente é
desonroso e o futuro, assombrado!
Surdos uns
aos outros, com suas vãs certezas...
Amesquinharam
a palavra, que se tornou improdutiva
Espalhando
rancores, desavenças as mais destrutivas
E pérfidos sentimentos,
a sufocar delicadezas!
A reconciliação
fracassou; a treva cai fulminante
Sobre a
memória, a honra, a tradição da família
Cada um está
só, cada um transformado em ilha
Cercados por
inimigos, o socorro jaz distante!
A irmandade,
a lealdade, o afeto, tudo olvidado!
O amor
definha ao que a ignomínia se agiganta
Nada mais neste
sobrenome cativa ou encanta
E pensar que
tiveram tudo, tanto amor e cuidado!
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