Como são
paradoxais os caminhos que a vida toma...
Às vezes,
precisamos cair para reerguer-nos alados
E se
subtraem algo a nós, a nós algo também se soma!
A vida e suas
oposições, encruzilhadas, precipícios...
A dúvida ou
o fundamentalismo? O cotidiano ou o extraordinário? A palavra ou o silêncio? O
sentido ou o absurdo?
Encontrar a
nós mesmos nas virtudes, ou nos perder nos vícios?
A vida e
suas charadas esfíngicas, jogadas imprevistas, más surpresas...
Pegam-nos num
telefonema, numa esquina, num fim de tarde, num agosto quaisquer
E nos põem
de joelhos, a chorar e rogar diante de velas acesas...
A vida, tão
docemente rude, tão claramente indefinida...
Qual seu
sentido? A felicidade? Ou a felicidade é uma acomodação covarde?
Por quais
caminhos seguir, de quais desistir, para receber o afago e evitar a ferida?
Como são
contraditórios os caminhos que a vida nos propõe...
Quando
calamos, (nos) revelamos, quando assumimos (nos) enganamos
Se
desistimos, ela nos convida; se a confrontamos ela nos impõe!
Como é
imprevisível a vida, nem sempre avança, às vezes, se detém...
E vivemos
amargurados com o acre gosto do passado na boca
Uns com
tanto amor, tanta luz, tanta vida, outros tantos sem!
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