Superando
o Capital, indo em direção a uma nova forma de “sociabilidade”
humana, as mulheres não seriam mais mercadoria (e nem se enxergariam
enquanto tal!), e portanto não poderiam ganhar dinheiro ou adquirir
status social fazendo uso de seus graciosos “dotes naturais”
junto aos homens. Numa outra forma de sociabilidade humana, as
mulheres fariam sexo de forma muito mais democrática, e
possivelmente, mais frequente e mais satisfatoriamente, contemplando
um maior número de homens. Ao contrário do que se pode pensar num
primeiro instante, as mulheres teriam muito a ganhar com isso (mais
qualidade no sexo, mais diversidade, menos repressão, menos
violência, menos [falso] moralismo – seria o verdadeiro
desabrochar da sexualidade feminina). Os homens também ganhariam com
isso, claro(!): acesso a sexo de forma mais simples, direta,
frequente e “barata” – sem a mediação do dinheiro, do poder,
do status social – já que estas 3 coisas teriam muito menor
importância numa outra forma de organizarmos a vida socioeconômica,
a vida moral e cultural humana). O sexo seria uma força de coesão
social, de união entre os sexos, de fortalecimento dos laços
sociais e grupais, e não o que frequentemente é hoje: fonte de
mortais conflitos interpessoais, violência generalizada,
discriminação, ódio, organizações mafiosas e lucros espúrios.
Para além do Capital, a sexualidade humana será vivida de forma
muito mais natural e prazerosa, sem alienação (o Homem apartado de
si mesmo, de sua essência). Os que querem gozar bastante, que dêem
um passo à frente! À derradeira revolução humana.
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